Frustrar-se é preciso. Mas o desenvolvimento emocional e cognitivo, assim como o desempenho escolar do seu filho dependem de como ele aprende a lidar com isso.

 

O livro Frustração, da psicopedagoga Adriana Fóz, mostra a importância de as crianças aprenderem desde cedo a enfrentar a frustração e a desenvolver habilidades de relacionamento, autocontrole e autoconhecimento, dentre outras.

Você já parou para pensar que a frustração faz parte da vida e que a oportunidade de trabalhar esse sentimento pode transformar as crianças em adultos mais capazes, seguros e saudáveis? Que colocar limites – o famoso e temido “não” – e aguentar o choro, a manha e os acessos de raiva de seu filho é muito educativo?

Para a psicopedagoga e neurocientista Adriana Fóz, o sentimento de frustração, em algum momento, se fará presente para todos nós, e é papel dos pais ensinar os filhos a lidar com ele e dos educadores a encorajarem os pais neste processo. O tema “Alfabetizando para a tolerância e a superação da frustração” é destaque no livro Frustração (Benvirá | 272 pp. | R$ 34,90).

“Aprender a reconhecer e a manejar as emoções nessa fase da vida, em ambientes que, a priori, devem ser seguros, como a família, ajuda a criança a criar, mesmo que de forma inconsciente, uma série de estratégias de enfrentamento e autorregulação. Isso faz com que, além de crescer com uma boa autoestima, ela aprenda a importância do enfrentamento de suas dificuldades em prol da maturidade. Permitir, então, que seu filho erre, se frustre e supere é o presente mais precioso que você pode lhe dar, por incrível que pareça”, afirma Adriana.

Segundo a autora, é dentro do microambiente de rotina da criança que ela desenvolverá a habilidade de lidar com as emoções e, consequentemente, a exercitar o controle das mesmas.

Adriana ressalta ainda que as escolas têm um papel fundamental no desenvolvimento socioemocional das crianças, o que explica a importância de as instituições prepararem seus professores para o novo modelo educacional, que inclui a Aprendizagem Socioemocional (ASE).

A formação dos professores é hoje crucial. Criar condições saudáveis de trabalho para os docentes, deve ser um novo foco. Os professores também têm que lidar com as suas próprias emoções, pelas condições do sistema de ensino no país, remuneração, oportunidades e valorização do seu trabalho de uma forma geral.  O exercício da tolerância a frustracão e deve ser também parte da formação dos docentes. Pais também vivem desafios que podem levar a frustrações e treinar competências emocionais para este fim se faz necessário.

Para ajudá-lo a identificar como você lida com as frustrações de seu filho e se está no caminho certo para criar um adulto mais capaz para lidar com esse sentimento, Adriana oferece um teste exclusivo, ao final do capítulo. Além do tema educação, o livro aborda também como todos nós – adultos – podemos usar nossas competências emocionais para lidar com as frustrações inerentes da vida, sejam elas no âmbito pessoal ou profissional.

 

SERVIÇO

Frustração – como treinar suas competências emocionais para enfrentar os desafios da vida pessoal e profissional.

Benvirá, 272 páginas

Preço sugerido: R$ 34,90

Para mais informações: www.benvira.com.br

 

SOBRE A AUTORA

Pós-graduada em Psicologia da Educação pela Universidade de São Paulo (USP), Adriana Fóz é especialista em Psicopedagogia e Neuropsicologia. É diretora da NeuroConecte, pesquisadora do LINC (Laboratório de Neurociências Clínicas – Unifesp) e mestre em Psicologia Médica e Psiquiatria pela mesma universidade. Referência nacional em Educação Socioemocional, Reabilitação Cognitiva e Neurociência Educacional, Adriana atende em seu consultório pacientes jovens e adultos, além de dar cursos e aulas em importantes instituições, como CDN (Unifesp),Casa do Saber, Palas Athena, Singularidades e outros. Palestrante em congressos nacionais e internacionais, tendo inclusive se apresentado no TEDx, Adriana também é autora de diversos livros, entre eles o best seller “A cura do cérebro” e As aventuras de Newneu – O superneurônio, este último voltado para o público infantojuvenil.

 

SOBRE A BENVIRÁ

Integrando o grupo Somos Educação desde dezembro de 2015, a Benvirá promove cultura e entretenimento a diversos públicos por meio de obras de ficção e não ficção. Na linha de ficção, os destaques são os romances e contos escritos por influenciadores digitais (como Mica Rocha e Fred Elboni) e os livros que deram origem a séries de TV, filmes e games – além de infantojuvenis, como a série Terra de Histórias, de Chris Colfer. Já a linha de não ficção é conhecida pelas biografias (principalmente as ligadas ao universo da música), por livros de desenvolvimento pessoal (tendo Augusto Cury como principal autor) e por títulos voltados a gestão, carreira, finanças pessoais e inovação (trazendo autores-referência como Shawn Achor e Samy Dana).

 

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